sexta-feira, 16 de abril de 2010

Masoquismo tucano

Em todas as aparições do Serra em campanhas presidenciais, ficou uma impressão de que ele tem, no íntimo, uma coisa masoquista de gostar de apanhar. Algo que pode complicar essa tara tucana é o fato de o governo Lula gozar de uma popularidade que permite uma campanha sem muitos ataques a adversários.

Quem já se encontra no poder e pleiteia reeleição pode, e deve, jogar com mais serenidade, sem atacar sistematicamente adversários. Seja qual for a origem da popularidade do governo, mesmo que boa parte dela se deva a um populismo alicerçado em assistencialismo, ela é inegável e, portanto, à chapa governista não cabe e não convém uma campanha muito combativa.

Na falta de alguém que o estapeie, o tucano procura maneiras de “estapear-se a si próprio” ou de estar em companhias que possam render-lhe algumas bordoadas de “fogo amigo”. São duas postagens seguidas embasando essa “tese”. A primeira foi essa “gafe peruesca” da Cantanhede. Agora tem mais essa do Maluf por aí dizendo “fico feliz por Serra me considerar um bom prefeito”.

Como diria o FHC, parodiado pelo Casseta e Planeta, “assim não pode, assim não dá”.

Note que este blog não foi iniciado com o objetivo de falar sistematicamente de política, até porque eu já me defino como um sujeito “ideologicamente deslocado”. Não tenho mais motivação para me apegar a qualquer campanha partidária e nem desejo tornar a ter. As postagens existentes sobre o assunto foram motivadas sempre por esse esquisito masoquismo tucano.



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